21.1.13

Tinha livros esquecidos no tempo onde repousavam desabafos em forma de pétalas de rosa, vermelhas e laranjas, meladas e acastanhadas pelo tempo, pela solidão, pelo frio e pelo o calor. Escondiam segredos, cantos de paixão e designações de amor.
Quis ter rejeitado o tempo, e deixar-me derreter mais vezes pelos teus lábios bordô que vestem sempre um ar aparentemente rígido. Contava com problemas, e tu sabias como encontrá-los. Perdias-te em mil desculpas e eu detestava quando fugias a assuntos de coração. Eras uma imagem rude e dura, doentia seria qualquer alma por se aproximar de mãos tão geladas. Juravas ser sempre o mesmo, nem que as estações deixassem de existir.
óh e como eu desejava que as pétalas fossem máquinas do tempo.

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